É verdade que, dizer hoje em dia que vivemos numa era digital, se torna cada vez mais ‘obsoleto’, pela razão em si explicitamente dita. Contudo, também não é menos verdade dizer que cada vez mais as empresas recorrem a estratégias digitais para a promoção do seu negócio, serviços, eventos ou produtos.
A razão pela qual a abordagem digital se torna cada vez mais uma realidade em todas as empresas, certamente não terá nada a ver com o prestígio da tecnologia em si. Quer dizer, em parte sim, ou em parte, foi já o tempo em que referenciar algo tecnológico associado à empresa era sim uma mais valia, apenas porque.
A razão então pela qual hoje em dia o mundo digital é cada vez mais uma realidade presente nas empresas, prende-se simplesmente com o facto de os seus clientes, o seu público alvo, utilizarem os respetivos canais digitais diária e rotineiramente, sendo cada vez mais parte integrante das suas vidas diárias.
No mundo social, as redes sociais digitais são utilizadas pelos utilizadores de forma a registar, informar, brincar e organizar eventos das suas vidas, claro é, do mundo real. Num mundo mais prático e utilitário, o uso dos motores de busca como o Google, são usados para procurar um determinado serviço, uma informação, ou até mesmo comparar online um produto visto em loja – estes são alguns exemplos do tráfego por parte dos utilizadores neste novo mundo digital.
Deste modo, a utilização dos canais e plataformas digitais por parte das empresas, é cada vez menos uma referência de destaque, e cada vez mais uma necessidade vital ao negócio. O criar toda uma plataforma e rede de canais para promover, expor e partilhar uma informação, bem como, no lado mais relacional com o público, criar uma linha de seguidores e trabalhar aspetos mais humanos, como a empatia, a animação e a sensibilização.
Contudo, como a prova da importância de uma organização atuar online é importante, o saber atuar online é mais do que um critério de qualidade e distinção. Principalmente porque, o trabalhar online, hoje, é mais uma realidade do que um fator de referência (leia-se que empresa que não esteja, deva estar), e por isso mesmo, o saber trabalhar online é o que diferenciará na distinção do seu negócio com a sua concorrência, ou na promoção do mesmo.
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Partilhamos então algumas dicas hoje, referentes a campanhas de marketing digitais.
Falar com o cliente apenas uma vez, não pode nunca ser uma abordagem a seguir. Independentemente se essa abordagem tiver sido presencial, via telefone, online, ou de outro modo qualquer. É nossa obrigação, tentarmos relacionarmo-nos com o cliente, e deste modo, mostrar que estamos lá sempre que ele precisar, seja hoje ou amanhã.
Ponto Um: como conseguir contactos para alavancar o negócio?
Em primeiro lugar, nem pense em comprar bases de dados. Além de serem ilegais em Portugal, arrisca-se a estragar não só a reputação do seu domínio, como da Marca, enviando campanhas totalmente aleatórias a um público alvo que não se encaixa nem um bocado no segmento das mesmas.
Ponto Dois: O que fazer então?
Como dito em cima, seja pela via presencial ou online, é também possível a criação de formulários de registo, seja na forma de campanhas, pop-ups, concursos, ou outro motivo criativo, que o ajudarão a construir uma base de dados eficaz e de qualidade. Melhor ainda, quando o cliente receber a sua Newsletter, vai-se lembrar daquele tratamento ótimo que recebeu presencialmente, ou da boa navegação online que o seu site o proporcionou. A partir daí, é tudo à base de conteúdo, estratégia, relacionamento e oportunidade.
Ponto Três: O que não deve fazer?
A não sensibilização para assuntos e dicas como estas, faz com que, por exemplo, em diversos clientes que trabalhamos com, em que tenham já um período de vida bastante decente, seja de 3 ou 5 anos ou mais, não tenham uma base de dados sequer que possam trabalhar. O nosso primeiro ponto de partida é ‘platiformizar’ a abordagem, de forma a registar os clientes e potenciais clientes. Deste modo, informação é um ativo. Aconteceu-nos já, diversas vezes claro está, em que, ao pegar nos poucos contactos que o cliente dispunha para os ajudarmos nas suas abordagens de marketing e aumentar as vendas, convertêssemos antigos clientes de vários anos. E isto sem ter havido uma abordagem contínua para o efeito. Desse modo, a conversão seria forçosamente maior. Portanto, nunca desvalorize o cliente, tendo ou não tendo comprado.
Ponto Quatro: Segmentação
Procure sempre segmentar as bases de dados dos seus clientes. Por exemplo, se vende para homem e mulher, e se o produto é específico para cada género, obviamente que não é conveniente enviar um produto masculino a uma mulher, e vice-versa. Se, entretanto, a pessoa em questão necessitar do produto do sexo oposto, seja para oferta ou por outro motivo qualquer, então, quando ‘saltar’ para o site poderá escolher as especificidades que deseja, contudo, deste modo garantiu precisão no envio das campanhas, conservação do seu domínio no que diz respeito à reputação do mesmo, e uma melhor abordagem na promoção do nome da sua empresa.
Ponto Cinco: Cleansing
Procure sempre remover, ou categorizar os contactos em que, as campanhas não foram entregues ou houve alguma indicação de remoção de subscrição. Este ponto é de todo importante como o anterior, sob as mesmas consequências.
Estas são algumas dicas relativas às campanhas de marketing digital e também, na sensibilização para a importância do não só ‘se estar online’, mas saber ‘trabalhar online’, de forma eficiente para se distinguir da sua concorrência, e para garantir a eficácia das suas operações de comunicação de marketing junto do seu público alvo.